sábado, 20 de março de 2010



Abrindo as janelas...

Abrindo as janelas, de novo no abismo...
Sinto que eu te amo... Sei que eu não te amo!
A minha ânsia é por um amor impossível,
De uma paz intensa!
De sorrisos que não cessam,
De murmúrios melodiosos nos ouvidos...
E de uma entrega...
Que não finda, sempre recomeça!
De novo no abismo, abrindo as janelas,
Sinto entrar por elas, uma brisa fresca...
Sinto que eu te amo... Sei que eu não te amo!
Um impossível amor é a minha ânsia...
Desejo etéreo manifesto,
No avançar das horas...
Em que abrindo as janelas, de novo no abismo,
Choro por um amor incompleto!

Edvaldo Rosa
19/03/2010
WWW.SACPAIXAO.NET

Um comentário:

O mar me encanta completamente... disse...

Que belo poema, ainda que no desencontro de um amor incompleto,os versos parecem caminhar sozinhos com ritmo próprio, alheios a qualquer velocidade que se tenta impor à leitura.
Beijinho

Glória