Vem me amar...
Sai amada minha, desta distância que nos separa,
usa tuas asas e vem...
Ganhe as estradas,
os céus e vem...
Não importa a tua hora de chegada,
apenas vem...
Minha boca que lhe grita este apelo,
tem em seus lábios pronto o beijo
com o qual brindara tua chegada!
Meus braços meneiam abraços,
abraçando loucamente o vento,
na ânsia louca por abraçá-la!
Meu peito, ah! o meu peito...
Vibra em ter-te a face nele recostada,
vibra por sentir-te nele aninhada,
vibra por desejo...
Desejo de teus lábios, tornados beijos,
tua lingua, faca afiada,
a penetrar-me o corpo profundamente,
a fazer com que minha mente em extase se embaralhe,
ao matar de meu corpo, meus desejos de amar-te!
Vem me amar, amada minha,
pois esta distância e iqual á solidão dos condenados:
Que pagam caro pelos seus erros!
Blog de divulgação de literatura brasileira, de novos autores, com apresentação de resenhas, poemas, crônicas coordenado por Edvaldo Rosa.
domingo, 22 de janeiro de 2006
domingo, 8 de janeiro de 2006
E assim...
E assim...
E assim estou indo em frente,
procurando firmar os passos no caminho!
A cada passo, cruzando espaços,
que me levam ao fim do infinito!
É assim que vou indo em frente:
Levando em meus braços o peso de meus atos...
Em minhas mãos os calos da lide,
em minha mente o passado como recordação!
Meu peito pulsa ação após ação,
-Amar custa esforços sem conta...
Lágrimas, sorrisos...
Amar sempre me desnuda,
E assim estou indo em frente,
sempre sentido na tez
os frios e os calores do tempo!
-Não tenho tido tempo para trocar a muda de roupas...
N'alma, quantos almas se irmanaram,
como se fossem nuances de tapeçaria...
Ela, a minha'lma, sendo um todo,
ao toque atento revela-se em partes...
E estou indo em frente, assim, assim...
08/01/2006
E assim estou indo em frente,
procurando firmar os passos no caminho!
A cada passo, cruzando espaços,
que me levam ao fim do infinito!
É assim que vou indo em frente:
Levando em meus braços o peso de meus atos...
Em minhas mãos os calos da lide,
em minha mente o passado como recordação!
Meu peito pulsa ação após ação,
-Amar custa esforços sem conta...
Lágrimas, sorrisos...
Amar sempre me desnuda,
E assim estou indo em frente,
sempre sentido na tez
os frios e os calores do tempo!
-Não tenho tido tempo para trocar a muda de roupas...
N'alma, quantos almas se irmanaram,
como se fossem nuances de tapeçaria...
Ela, a minha'lma, sendo um todo,
ao toque atento revela-se em partes...
E estou indo em frente, assim, assim...
08/01/2006
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