quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

INDICAÇÃO DE LIVRO - MANSÃO MOLNAR DE ROBERTO FERRARI

Esta indicação de livros vem de São Paulo, onde na noite do dia 04 de novembro foi lançado o livro “Mansão Molnár” do escritor e poeta Roberto Ferrari, nas dependências do Clube dos Magistrados, lançamento conjunto com a 1° Mostra Internacional de Artes FACES DA ARTE, realizada pelo artista plástico e curador da mostra Roko Brasil. E este lançamento trás a marca literária deste escritor e poeta paulista; Roberto Ferrari é um escritor profícuo, inventivo, encantador... Segundo Roberto Ferrari, este “Mansão Molnár” é uma viagem ao sobrenatural, repleta de situações atemorizantes e com um final surpreendente, onde os medos particulares de cada leitor serão testados, pois o livro cria situações de pânico cuja conclusão se dará na mente do leitor. A trama se passa em Abadia dos Dourados e relata os fatos ocorridos na cidade após a destruição do Barão Molnár e envolve vários personagens secundários, e a história principal se passa com um escritor, Rui Silva e sua namorada, Sandra Nunes. Ainda citando Roberto Ferrari, “Mansão Molnár” nos levará a um mundo de acontecimentos enraizados em muitas lendas e nos arrastará para um universo de violência, suspense e misticismo. Estou nas primeiras páginas deste livro, mas já me sinto envolvido pela leitura, fluente, cativante, a exemplo do ocorrido com o livro que o entecedeu, “Negócios de Sangue”, em que eu consegui chegar vivo ás últimas páginas... O que trás mais encanto na leitura destes trabalhos do escritor e poeta Roberto Ferrari é não saber o que encontraremos nas páginas vindouras, pois Roberto Ferrari renova a literatura de suspense e mistério ao trazer com a sua sensibilidade referências brasileiras a uma produção textual marcadamente estrangeira nas livrarias brasileiras. Edvaldo Rosa www.sacpaixao.net 06/11/2015

domingo, 13 de setembro de 2015

TODOS IRMÃOS...

TODOS IRMÃOS... Desejos... Tantos desejos! Embalam o meu coração como um rebento, Recém-chegado ao mundo... E ás suas ilusões... Mas como não posso sufoca-los, Resta-me dar-lhes as mãos e seguir! Que o nosso caminhar seja abençoado, E as sementes desejos deitadas ao chão, Possam brotar e serem planta-folha-fruto-semente... Possam ser mais que brevemente, Uma grande árvore de amor, com Verdes folhas de esperanças, E frutos doces, tenros, doces... Que sob si abarque todas as gentes, E os faça todos irmãos! Edvaldo Rosa www.sacpaixao.net 03/09/2015

sábado, 5 de setembro de 2015

HUMILDADE

HUMILDADE “Grande são os humildes que em suas arrogâncias extremas apenas soluçam, nunca choram, pois se o fizerem não caberiam estrelas no céu e pérolas na terra.” Dalvilson Policarpo - Educador paulista Neste caminhar pela vida, tocado pela poesia, que a minha percepção encontra ou reencontra nas pessoas e nas coisas, a humildade sempre foi matéria de reflexão, e espanto. Nos humildes a vida parece que é mais bela, mais leve, cheia de graças e felicidades. A humildade não pode e nem deve ser confundida com ignorância, antes ela é uma característica de alguns corações e almas, que não foram contaminadas pelas coisas do mundo... Por seus encantos efêmeros e passageiros... A humildade pode ser encarada como um estado de conformidade entre o que se é, e o que se tem, e o que se pode conseguir... Antes, não é passividade, nem alheamento, muito menos falta de coragem e entusiasmo com a vida. Costuma-se confundir humildade com um comportamento religioso, presente em nossa sociedade sob inúmeras denominações, e apresentação de regramentos... Mas, ser humilde é muito mais do que se adequar a esta ou aquela apresentação do divino. Ser humilde é antes de tudo, aceitar a vida, como ela se apresenta, e como se ela a vida, fosse um material maleável, embora de certa forma seja, ir moldando-se a ela, e moldando a vida como se quer, se deseja, ou na impossibilidade de se concretizar desejos, como ela pode ser... Antes de tudo a humildade é característica daqueles que mesmo em suas ignorâncias educacionais, são sem se darem conta, ou de se vangloriarem, sábios, com suas consciências pertinazes e atentas, vivas, plenas, conscientes do que a vida em comunidade lhes apresenta, querendo a todo o momento conduzir e moldar. Ser humilde não é ser cordeiro manso que vai de bom grado ao matadouro! Antes é ser consciente dos grilhões que a vida em sociedade lhes coloca nos pés, mãos e mentes. A consciência da vida que se tem, pode dar a exata dimensão do que falta, ou do que se tem em abundância. Como também do que nos foi tirado, ou do que nos fora tirado. Humildade nunca foi, e nunca será sinônimo de ignorância! Concordando com o aforismo de Dalvilson Policarpo, educador paulista, deixo aqui expresso este pensamento: A arrogância dos humildes é apenas soluçar, enquanto a sociedade em geral os massacra, lhes retira direitos, tolhendo até em muitos casos o seu direito de liberdade, de saúde e de educação, dentre outras tantas barbaridades a que estão sujeitos... A que estamos sujeitos todos nós, enquanto confundirmos humildade com ignorância, com falta de sensibilidade, com direito a uma vida plena. Para sermos todos cidadãos em gozo pleno de nossas prerrogativas que estão na constituição brasileira, e entre todos os organismos internacionais, na carta dos direitos humanos da ONU, precisamos ultrapassar os rótulos e as discriminações, procurando encontrar os denominadores comuns que façam da vida de todos, um bem real e palpável para se desfrutar. A educação é um meio de se chegar a esses denominadores comuns, educação sobre tudo, que englobem todas as esferas de nossas vidas, pessoais e em sociedade. Nossa conduta pessoal é um micro cosmo, uma pedra fundamental para a construção do macro cosmo, a sociedade. Nossa educação pessoal, transferida para nossos pares, para nossos filhos, é e sempre será o ponto fundamental em nossas vidas e nas de outros. Posições e condições sócio-econômicas, não são e nem deveriam ser o que toca o mundo! Antes, todos nós, humildes ou não, somos seres humanos, e como tal deveríamos ter assegurada o nosso direito ao que é bom e bem... Mas, quem é humilde e quem não o é? Não cabe a mim indicá-lo, nem a outrem... Ser ou não ser o que quer que seja é de fulcro intimo e pessoal, e cada um deve saber a quantas anda os seus corações e almas, que se deixam mostrar através de suas ações. Sim, certos humildes são arrogantes, quando somente choram e se lamentam, sem lutar por alguma mudança, mas a responsabilidade sobre o como se comportam ou não, não são só deles, mas também nossa, que os olhamos do lado de fora de nossas casas, escritórios, faculdades, e do lado de fora de nossa arrogante atitude em achar que a vida é poder, é dinheiro, é status, e coisas mais que o valha! Enquanto isso estamos construindo muros, erguendo cercas elétricas, contratando cães de guarda, guarda costas, brindando carros, enquanto sonhamos proteger nossas posses tão efêmeras... Chegará o dia que desejaremos ter aqueles humildes ao alcance do olhar... Chegará um dia, que a turba de famintos, desolados, sem casa, sem trabalho, estará as nossas portas querendo as derrubar... Mas estes ainda serão felizes sobreviventes desta guerra civil que vivemos hoje... A guerra está declarada, deflagrada, e nossos filhos são as primeiras vitimas... Até quando aguentaremos esta situação se já estamos matando pouco a pouco as sementes de nosso futuro? Edvaldo Rosa www.sacpaixao.net 25/08/2015

quinta-feira, 16 de julho de 2015

TODA MULHER É AMOR...

TODA MULHER É AMOR... A mulher sempre foi e sempre será, Plena do há de melhor... É uma dádiva divina, Pelo poder também de se doar, Á todos nós outros... A mulher de hoje é a mesma de outrora, Do tempo em que o próprio tempo principiava... Mas, hoje, também são outras, esta senhora! Cabe ao olhar, nosso e delas próprias, Ver para além de toda forma, Ver de novo, toda a novidade latente, presente Em suas almas... Pois elas, as mulheres, todas elas, Detêm nas mãos as rédeas de suas vidas, E as de nossa história! Pois, toda mulher é amor! Edvaldo Rosa www.sacpaixao.net 25/03/2015

quarta-feira, 15 de julho de 2015

REVISTA PLENA IDADE, N. 7 JULHO 2015, - CRÔNICAS DO COTIDIANO POR EDVALDO ROSA

REVISTA DIGITAL PLENA IDADE N. 7 JULHO 2015,- CRÔNICAS DO COTIDIANO POR EDVALDO ROSA Estamos no inverno e com isso trazemos a todos vocês a edição de julho da nossa revista Digital Plena Idade …!!!
Uma ótima pedida em dias frios ler a nossa revista Plena Idade,esse mês apresentamos Eloísa Helene Marconi Coli empresaria do setor de entretenimento musical e incentivadora das Artes. Mas tem muito mais …!!!…tem Fátima Figueiredo com horóscopo personalizado para você leitor e a sua coluna Psico transformação, tem o grande escritor e autor Roberto Ferrari nos indicando sempre uma boa leitura, tem a estreia de uma nova seção Crônicas do cotidiano com o autor e escritor Edvaldo Rosa, tem esoterismo com o sensitivo Wilson Tavares com as previsões dos aniversariantes pelas cartas do tarô, tem a seção Medicina Holística com Rômulo B. Rodrigues – TERAPEUTA HOLÍSTICO, MESTRE DE REIKI, ESCRITOR, CONSULTOR e mais artigos Sexualidade, Gastronomia em Cozinha de Homem, turismo Ecológico … enfim uma revista feita com muito carinho pra vocês leitores… Acesse: http://revista.plenaidade.com/julho2015

sexta-feira, 26 de junho de 2015

SEMENTE DA PAZ - VOL. IV, ORG. POR JANE ROSSI

Hoje é o dia D! Semente da Paz, organizado por Jane Rossi será lançada na biblioteca Monteiro Lobato, em Guarulhos, ás 19:00H. Eu Faço P_Arte deste belíssimo trabalho!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

NAVIO NEGREIRO...

NAVIO NEGREIRO... Antes a corrente era para crianças, homens e mulheres, negros... Hoje, a corrente acorrenta a todos! Antes vinham de além mar, quem nem queria vir, Hoje, todos vêm de qualquer lugar, Mal vendo as correntes em seus próprios pés... O navio negreiro ainda existe, ainda persiste na vida de muitas criaturas... E nele se desenrola a marcha dos desvalidos: Vão-se em turnos mesclando-se negros, brancos, índios, mestiços, Pagando com o próprio sangue, com a própria alma, A passagem, muitas vezes sem volta, no negreiro navio de agora! O tempo muda quase tudo, só não muda quem não quer... Só não muda a gana pelo dinheiro, Naqueles que escravizam os próprios irmãos, Que a procura de um melhor destino, Vagam sem rumo, sem razão, pelo mundo inteiro! Sim, ainda existem navios negreiros... O tempo muda quase tudo, só não muda quem não quer... Navios que nem precisam de portos, nem de mares... Navios que andam também nos ares, Que rodam em rodovias... Que aportam em águas da Europa, Nas rodoviárias do mundo inteiro... Navios que batem á nossa porta, Trazendo bocas famintas, trazendo tetas secas, Com as próprias almas quase mortas... Navios de fantasmas, de sonhos desfeitos: crianças-esperanças-nati-mortas! Navios que trazem, quem nem sabe a que veio, Que levam e trazem apenas o pó de sonhos desfeitos... Navios indústrias de misérias prontas... Navios escolas de misérias tantas... Pois se não há lugar para aqueles que vêm, d’onde embarcaram, Como poderia haver em seu destino derradeiro? Sim, ainda existem navios negreiros... Só as correntes não são de ferro, marcando pescoços, pulsos e tornozelos! E a quem gritaremos: “Andrada! Arranca esse pendão dos ares!” A qual mar clamaremos: Porque não apagas, este borrão de suas vagas? E a qual Colombo rogaremos: “Fecha a porta de teus mares!” Se o poder que só prende e não liberta, não tem fronteiras, não tem pátria, É uma praga que assola o mundo inteiro! Edvaldo Rosa www.sacpaixao.net 22/04/2015

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

ANTOLOGIA BRASIL - ÁFRICA, KIXIMANU, ORG. ROBERTO LEAL, PARTICIPAÇÃO DE EDVALDO ROSA

“Os talentos surgem com a contemporaneidade n’um espaço curto de tempo, na também literatura paulista, um grande celeiro da literatura brasileira, onde se destaca Edvaldo Rosa, com sua bagagem literária voltada para o cotidiano”. Roberto Leal A poesia “Noite escura” do poeta brasileiro Edvaldo Rosa, é parte integrante da Coletânea Poética KIXIMANU, Ed. Òmnira/BAHIA-Brasil-2015, 126 páginas. Noite escura... A noite dentro de mim, é cheia de vultos e de fantasmas! Onde o que sou se confunde com o que fui... Onde o tempo, não tem tempo para si mesmo, e onde o tudo tão imóvel, confunde-se com o nada em movimento! Os vultos, eu sei, assaltaram-me o brilho dos desejos... E tudo o que eu não fiz cerca-me como fantasmas... Eu vi! Dentro de mim, a noite oculta, não finda, se outrora foi linda, esqueci! Se houveram alegrias, preciso nem lembrar... Só sei que a partir delas chorei, e choro ainda! E que todas as minhas lágrimas, foram sentidas como nesgas de sal, com a tua efígie, sobre mim... E o teu olhar fugindo do meu? E o som de tua voz, que nunca mais ouvi? Como pesa em mim o adeus, - o teu adeus, que eu nunca quis!