quarta-feira, 19 de outubro de 2011

MELHORES DA POESIA BRASILEIRA 2011



MELHORES DA POESIA BRASILEIRA 2011

LISTA OFICIAL MELHORES DA POESIA BRASILEIRA


Boa noite a todos,!

Estamos divulgando a lista oficial dos participantes do livro MELHORES DA POESIA BRASILEIRA, foi uma tarefa dificil, recebemos mais de 400 e-mails, muitos poemas maravilhosos, muita gente de valor não conseguiu participar, mas ano que vem surgirá outra oportunidade para os que ficaram de fora desta vez. Parabéns a todos os poetas participantes, Parabéns a você poeta que fará parte deste livro. Aguardo minibiografia de todos vocês com máximo de 20 linhas e uma foto de rosto em alta revolução, em breve enviarei modelo de autorização para publicação dos poemas.

Um grande abraço a todos e um bom feriado!

Jane Rossi e Monica Rosenberg




1 - Adelaide Ortiz - A Primavera do Amor
2 - Afonso Estebanez - EU SEI QUANDO TU VENS
3 - Alzira Andrade - GRATIDÃO
4 - AMARILIS PAZINI AIRES - Poema da Vida
5 - Antônio Poeta - Versos Lívidos
6 - Ataíde Lemos - O coração
7 - Beth Barreto - CERTEZA
8 - Brenda Mar(que)s Pena - Violação
9 - Cáh Brasileiro - Procura
10 - Clau Assi - VESTIMENTA
11 - Cláudia Vidinhas - ALMA SOLITÁRIA
12 - Cler Ruwer - Perfil
13 - Clevane Pessoa - Aos que se amam, in/comuns de dois gêneros
14 - Celina Vasques - Gotas de Mar...
15 - Conceição Bentes - Exílio
16 - Dyandreia Portugal - Confiança em Tempos de Esperança
17 - Dolandmay - METAFÍSICO
18 - Dorothy de Castro - SÚPLICA POETICA
19 - Edvaldo Rosa - EU TE AMO AINDA...
20 - Elciomoraes - TUDO É POSSÍVEL
21 - Elisabeth Zamboneti Rylko - BEBE - MENINA DOS OLHOS
22 - Emilia de Paula - UM BANCO VAZIO
23 - Eugenio Santana - BLUE FISH
24 - Fabio Ramos - ESPEREI, ETERNA EM MIM
25 - FABIEM CHAZAK!! - DESEJOS
26 - Fatinha Mussato - A MULHER DE MEIAS
27 - Fernando Alberto Salinas Couto - INDEPENDÊNCIA OU MORTE
28 - Flor de Esperança - AMANHECER À FLOR DA PELE
29 - Francis Perot - A geografia do seu corpo
30 - Geninha® - Tua Poesia
31 - Guida Linhares - AUTÓGRAFO DE DEUS
32 - Helena Frontini - Um dia, talvez...
33 - Homenino Poeta - Borboletas Azuis
34 - Hortência Lopes - VOCÊ É A METADE DO MEU CORAÇÂO
35 - Iza*Bel Marques Fernandes - Por Amor
36 - J. Udine - SETEMBRO PRIMAVERIL EM DEUS.
37 - Janaina Rossi - PERFEITO E IMPERFEITO
38 - Jane Rossi - CORAÇÃO! CORAÇÃO!
39 - Jenario de Fatima - Disfarce
40 - Joana Rodrigues - Presságios
41 - Joaquim Moncks - AMIGO
42 - Jorge Luiz Vargas - Caderno de poesia
43 - José Antônio Gama de Souza-Balzac - AMORES
44 - José Bonifácio - O PERFUME DO AMOR
45 - José Rodrigues - A Praia
46 - José Sarto - Saudade
47 - Júlio Teixeira - Fuga
48 - Leila Ullmann - O espelho
49 - Lucia Helena Pereira - A DOCE LÁGRIMA
50 - Kátia Pérola - Nossos segredos
51 - Maia de Melo Lopo - PARTIDA
52 - Machado de Carlos - Almas que Voltam
53 - Maria Helena de Oliveira - Quem agora sou ?
54 - Maria Helena Sleutjes - MOMENTO
55 - Maria Moreira (a Conceição). - Quem somos?
56 - Marcello dos Anjos - Sou um homem...
57 - MÁRCIA ROCHA - Anjo
58 - Márcia Sanchez Luz - Turbilhão no céu (soneto 091)
59 - Marco Antonio Orsi - SONHOS DE VERÃO
60 - Marcos Gacê - ILHA-ME
61 - Marta Bittencourt - SONHO INFINITO!AMOR REALIZADO!
62 - Marta Peres - A casa do Lago
63 - Manuel Nunes – Loucopoeta - INSPIRAÇÃO
64 - Manuel Paulo - Tolerância Máxima
65 - Maria Regina Zinatto - CICATRIZES
66 - Marisa Pasternak(Anjopoesia) - RETORNA
67 - Marisa de Medeiros - Universo de amor...
68 - Miriam Lorente Rodrigues –Mi – TEU SER
69 - Mirian Warttusch - ONDE A POESIA FEZ MORADA
70 - Monica Rosenberg - Casa Caiada
71 - Neide Cardoso - ADEUS AMOR
72 - Neneca Barbosa - Pedra Bruta
72 - Nice Ventura - Apaixonados
73 - Oswaldo Antônio Begiato - DESAPONTAMENTO
75 - O. Vasconcelos - MÃOS E PRECES
76 - Paulo Alvarenga - Separação
77 - Pedro Costa - INSEGURANÇA
78 - Raimundo Nonato - Anjo
79 - Regina Pessoa - QUEM ME DERA SE ASAS TIVESSE
80 - Regina Kreft - A PRIMAVERA
81 - Rô Lopes - Grito sem Voz
82 - Rosane Silveira - Canção do eterno amanhecer
83 - Rosângela de Souza Goldoni - ESSA TAL FELICIDADE
84 - Roldão Aires - Segrêdo de Amor
85 - Sa de Freitas - RASTROS DE POETA
86 - Saulo Campos - ROSAS AFRICANAS
87 - Santaroza - AMOR
88 - Scoffeald Mik - Olhares e desejos
89 - Sergio Augusto Severo Maranhão - RUMOS
90 - SIMONE CRISTINA DA SILVA - Inverno
91 - Soninha Nunes - POETA ESQUECIDO
92 - Télio Diniz - PRAZER, SAUDADE
93 - Tânia Diniz - Desamada
94 - Teresa Improta Monnier - ENTREGUE-SE
95 - Terezinha Oliveira - Filha da Alma
96 - Terezinha Werson - TENTO SER SÁBIA
97 - Valquiria Cordeiro - O que me fascina são os olhos.
98 - Washington Ramos - Eu te amo
99 - VALDECK ALMEIDA DE JESUS - Meu título
100 - ZEZA MARQUETI - A OLHOS NÚS

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ACRÓSTICO PARA FERNADA XEREZ


Foto Fernanda Xerez


ACRÓSTICO PARA FERNADA XEREZ

F eixe de luz bailando no ar,
E ncantamento, puro encantamento...
R aio de luz penetrante, intenso!
N ave em que todos tem seu lugar...
A té onde a vista alcança, e além...
D ádiva de Deus, feito mulher, feito amiga!
A presença constante, em que podemos confiar!

X eque-mate no jogo da vida!
E la Fernada Xeres, nos anima na caminhada,
R espaldando-nos nas tempestades, ombro a ombro...
E nvolvendo-nos com amor e com respeito,
Z elo e carinho, em louvar a presença de Deus em nós!

Edvaldo Rosa
06/10/2011

AMIZADE VIRTUAL...

Ilustração de Nanci Laurino

Amizade virtual...

A amizade nasce do acaso?
Nasce no ocaso da solidão!
Quando o olhar toca a emoção!
Quando corações e almas se irmanam...
Quando estranhos se reconhecem
como irmãos...
A amizade virtual não tem corpo,
não tem braços, nem tem mãos...
Ela é um sentimento, uma sensação
que paira no ciber espaço!
A amizade virtual cria laços...
Tão forte quanto os laços de sangue...
É uma luz que brilha cintilante,
enquanto penetra a solidão de nossos quartos...
E de nosso coração!

Edvaldo Rosa
06/10/2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

EQUILÍBRIO... GLÓRIA SALLES / EDVALDO ROSA

“Equilíbrio...”
.
No compasso dos sonhos meu coração caminha
Contudo o concreto é que doutrina meu mundo
A realidade austera refina a acepção da alma
Filtrando em frases emudecidas, meus sentidos...
.
A voracidade dos passos rompe, alarga fronteiras
Intensificando as chances para saltos e arroubos
Entretanto os pés fincados num tempo sagrado
Decepam o afã que germina no coração avarandado...
.
Simulo avanço, ainda que seja indelével a tortura.
Burlar o tempo ensaiando este desdém no olhar
Apostando dar substancia a inspiração que tenho
De dar à poesia e a vida, o som do acalanto...
.
Para viver o equilíbrio sou suficientemente intensa
Propiciando fina suavidade as letras dos meus versos
Se quiser, removo as ataduras desse sentir truncado
E exonero a peneira do tempo que passa lento...

Glória Salles
Flórida Paulista



Equilíbrio?

Não sei ao certo o que é isso...
Talvez... Dependurar-me ante o precipício, sem deixar-me tragar...
Quem sabe medir as palavras, e o que sinto...
Talvez... Calar?
Só sei que vivo! E vivo amo, um amar intenso...
Só sei que me encontro suspenso... No ar...
Buscando por amar, a palavra exata e o silêncio!
Por amor, o ato, que seja certeiro e manso...
Forte e meigo!
Sei que vivo num redemoinho insano,
Tentando fincar os passos nos espaços do caminho,
Pisando/tateando realidades e sonhos...
Equilíbrio...
Será que é isso?

Edvaldo Rosa
São Paulo - Capital

O QUE É A POESIA? CARLOS SILVA / EDVALDO ROSA

O QUE É A POESIA?


Autor: Carlos Silva

A poesia é o modo mais sagrado e mais estranho de achegar-se a Deus.
É a gota d'agua viva, necessária pro viver.
É o rejuvenescer da floresta numa manhã de outono, é deixar se banhar, pelos filetes de raios de sol teimosos por entre as folhas, caídas onde o verso ampara e sustenta o sopro suave da brisa do pensamento.
È tentar traduzir-se, numa imersão d'alma.
A poesia é essa incompreensão onde todos dizem algo, mas ninguém é capaz de discernir o que realmente é a poesia, pois o sentir do viver é por si só uma grata poesia.
É um resto de mim, em vários pedaços de Eus, tácitos, confusos, alertas, despertos, nuns ajuntados de mins.É o invento da filologia, que nem Freud, Newton ou Shakespeare, seriam capazes de nutrir as mentes "perguntantes" pois nem mesmo eles, poderiam explicitamente dizer, o que é a poesia.
È um fardo leve, nos pesados caprichos das palavras soltas, que prendem a atenção de quem pratica a poesia.
Tentem compreender um poeta, e juntem-se ás filas dos que almejam uma vaga nos manicômios.

Carlos Silva - Um resto de toco queimado, um taco de verso emanado, um vate num verso narrado, um escrevedor misturante das palavras, um filólogo amatutado, formado na escola da vida, diplomado nas esquinas, entre putas, bêbados e loucos boêmios a ávidos por viver a bendita poesia.

O QUE É A POESIA?



Edvaldo Rosa


A poesia é uma busca da alma em expressar-se, usando da melhor forma os materiais que tem a mão, as palavras, para este fim... Usa as palavras em construções elaboradas e em construções despretensiosas buscando fazer-se entender...
A poesia assim ultrapassa as barreiras conceituais inerentes da palavra escrita, buscando definir e descrever, entre outros fins, o que apreende da vida, através da decantação de seus sentidos... É um esforço humano de expressar o que lhe toca a sensibilidade da alma! E suas inquietações...
A poesia ao mesmo tempo em que denota uma realidade palpável, assume inúmeras conotações diante de um leitor atento, ativo. Pois, a sua própria vivência soma-se á poesia lida, fazendo com que ela já não seja a mesma, em significado, de quando foi elaborada!
Um poeta é um artesão que escolhe certas palavras em detrimento de outras para o fim de construir a sua poesia... E assim, cria “uma tapeçaria” com textura, matizes, própria e inerente aquele momento de sua elaboração... Mas um poeta tem controle absoluto sobre a sua criação? A poesia não assume novos aspectos consoantes a cada um de seus novos leitores ativos?
A poesia é quase sempre, uma tentativa de se ver o mundo sob outra ótica; aquela que enxerga um algo a mais em tudo!
Ela tem em si vários elementos que concorrem para a sua elaboração; sentimentos, necessidades, elementos oriundos do meio em que o poeta vive; culturais, sociais, dos quais faz um apanhado, uma síntese... Ou ainda é uma abstração, um produto do imaginário...
Seja como for, a poesia transcende a própria natureza que lhe deu forma!
Ainda mais, quando pensamos que ler é fazer uma colheita misteriosamente prazerosa!
E para acirrar esta conversa sobre o poeta e a poesia, transcrevo uma citação que a muito me intriga: “O poeta usa as palavras para definir, descrever e expressar um universo para o qual as palavras não foram feitas.” De Mustafá Ali Kanso – Poeta de Curitiba.
Se o poeta usa de meios inadequados para fazer-se entender, quanto ao que sente, quanto ao que vê, o faz da mesma forma que todos os homens desde a Gênese, tateia inconscientemente, com sentidos inaptos a própria consciência de Deus!

Edvaldo Rosa, poeta da cidade de São Paulo quase sempre cinzenta, nem sempre fria, nem acalorada... Que busca na poesia um modo a mais de olhar a própria vida, e o que esta realidade citadina, faz com ela!

Sobre os autores citados nestes comentários:

Carlos Silva – Poeta, Repentista, Cantor
www.aloartista.com
www.traquejo.com.br
Poetas Del Mundo
www.becodospoetas.com.br

Email para contato: carlossilvampb@yahoo.com.br

Edvaldo Rosa – Poeta, escritor
www.sacpaixao.net
http://edvaldorosa.blogspot.com
http://www.recantodasletras.com.br/autores/edvaldo
www.becodospoetas.com.br

Mustafá Ali Kanso – Poeta de Curitiba
Organizador da Oficina Literária de André Carneiro
Contato: prof.musta@gmail.com

domingo, 2 de outubro de 2011

NAS MADRUGADAS, FRIAS E SILENCIOSAS...

Ilustração de Nanci Laurino

Nas madrugadas, frias e silenciosas...

Inspirado no poema “ Na madrugada” de Nanci Laurino
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/3241513

Percebo o quanto te amo e o quanto sou amada!
O frio lá de fora, não pode tocar meu corpo,
Pois existe em mim uma chama,
Que você alimenta pouco a pouco,
Com teus carinhos, com teus beijos,
Com o abraço forte de teus braços meigos...
Olho tua face repousando ao meu lado!
Toco teu peito com as pontas de meus dedos,
Desalinho teus cabelos,
Sentindo profundamente o teu cheiro,
E sinto que meu ser ainda arde!
Não quero acordar-te novamente...
Mas quero sentir-te inteiro!
Nas madrugadas, frias e silenciosas,
Que ao seu lado, meu amado,
Sou toda amor, toda desejos...

Edvaldo Rosa
02/10/2011

NÃO TENHO MEDO DE AMAR... Com Ilustração de Nanci Laurino

Ilustração de Nanci Laurino

NÃO TENHO MEDO DE AMAR...

Não tenho medo de amar,
abrir meu coração, minh'alma
tornar-me todo carinho e atenção,
dar meu coração pra aconchegar!
Não tenho medo das armadilhas do amor,
pois amor não se deve negar,
não regateio amor,
pois amor não se deve regatear!
Como é bom um aconchego,
um chamego,
braços pra abraçar,
bocas, línguas, lábios pros beijos...
e outros pedaços nos corpos,
cheios de mistérios pra se descortinar!
Não temo a transparência
que o amor nos dá!
Quem tem medo do que tem em si,
nas entranhas de seu coração,
na imensidão da própria alma,
sempre terá medo do amor,
e nunca saberá das maravilhas do amar!

Edvaldo Rosa
07/04/2007

A BAILARINA... Com Ilustração de Nanci Laurino



Ilustração de Nanci Laurino

A Bailarina...

Danças sob luzes lusco fusco
como se fosses um sonho...
Danças sob nuvens de fumaça
como se estivesses envoltas em mistérios...
Danças sobre o tablado,
como se seus pés conhececem todas as pedras do caminho...
Danças como se tivesses asas
e como a propria musica
faz piruetas em pleno ar!
Com cada movimento tão calculado,
danças com os passos inscritos a fogo
-xilogravura, em teu celebro entalhada!
Danças como se não houvesse terra, só ar!
Como se não houvessem duras realidades,
como se não houvessem imperfições...
Na tua dança, é tudo perfeito,
feito sob muita dedicação!
Danças...
E a cada movimento tú me carregas,
e a cada instante de tua profunda entrega,
me encantas e a voz embarga!
Danças esta dança misteriosamente “cega”,
mas que enquanto se consuma,
tudo enxerga!
Dance minha bela bailarina,
continue a ensinar-me a ver a vida,
da mesma forma que você a enxerga!

11/02/2006
Edvaldo Rosa