Blog de divulgação de literatura brasileira, de novos autores, com apresentação de resenhas, poemas, crônicas coordenado por Edvaldo Rosa.
sábado, 20 de março de 2010
Abrindo as janelas...
Abrindo as janelas, de novo no abismo...
Sinto que eu te amo... Sei que eu não te amo!
A minha ânsia é por um amor impossível,
De uma paz intensa!
De sorrisos que não cessam,
De murmúrios melodiosos nos ouvidos...
E de uma entrega...
Que não finda, sempre recomeça!
De novo no abismo, abrindo as janelas,
Sinto entrar por elas, uma brisa fresca...
Sinto que eu te amo... Sei que eu não te amo!
Um impossível amor é a minha ânsia...
Desejo etéreo manifesto,
No avançar das horas...
Em que abrindo as janelas, de novo no abismo,
Choro por um amor incompleto!
Edvaldo Rosa
19/03/2010
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sexta-feira, 19 de março de 2010
CARTAS DE AMOR...
CARTAS DE AMOR...
Escrevo-lhe cartas brancas,
-Cartas de amor,
No teor e na (in) tensão!
Quero que elas sejam o verso, do (re) verso,
Do que anda inconfesso,
Em meu coração!
Se não posso ser modesto,
Por causa de cada gesto,
Que se encontra em gestação,
Na ação que manifesto,
Sejam elas, as cartas brancas, liberdades...
-As que te dou e as que te peço!
Alguma cor agregue-se nelas,
Aquelas em nossas almas, em nossa emoção...
Mas décor, eu sei, que nenhuma delas,
Fará cessar a força destas cartas,
Nem matará a sua raiz primeira...
E na (in) tensão, no (in)te(ri)or dela inteira:
Amor!
Muito amor!
Comunhão...
Comungar do mesmo vinho,
Comungar do mesmo pão!
Edvaldo Rosa
16/03/2010
MEU AMOR, HOJE É O TEU DIA...
MEU AMOR, HOJE É O TEU DIA...
Meu amor, hoje é o teu dia,
Na medida em que você é a minha flor!
Na medida em que é a minha cor,
-toda a cor em minha vida!
Flor em corpo de mulher!
Hoje também é o teu dia,
Na forma que me falas, como és...
No som que tua boca emana,
Emancipado de tuas entranhas,
De pessoa e de mulher!
Hoje eu te reverencio,
Pois você é tudo, todo o meu caminho!
Que percorro, amaneirando as pisadas dos pés...
Meu amor, você é toda poesias...
Com rimas caras e raras até!
Com imagens apreendidas por minhas retinas,
Imagens tão doces,
De menina, que por mim, se faz mulher!
Amada, amada minha,
Hoje é o teu dia,
Pois você é toda a poesia,
Que em minha vida posso perceber...
E as outras, todas elas, que não percebi ainda,
São poesias-sementes, que adormecidas,
Esperam a hora certa de despertar!
E para aqueles que dizem que um só ser,
Não pode encarnar todas e tantas poesias que há,
Direi apenas, e tão somente,
Que se não houvesse amor entre a gente,
Que se tu não caminhasses ao meu lado,
Qualquer dia poderia ser o da poesia,
Eu andaria morto e todo poema não vicejaria em mim,
Seriam sementes mortas, postas no lajedo,
Cujo sol da vida houvesse ressecado!
Edvaldo Rosa
14/03/2010
“Do que escrevo” - Glória Salles
“Do que escrevo” - Glória Salles
Meus escritos são sobre a vida
Do movimento deste ciclo intenso.
Da história bem ou mal vivida...
Do momento raso, e do instante denso.
Escrevo quando sinto o beijo da aragem
Ou se fustigantes ventos me agitam
Do amanhecer, da perfeição desta imagem.
Ou se os mais secretos sentimentos gritam
Falo da fantasia que alimenta o coração
Camuflada nos tópicos da minha realidade
Falo das tormentas que entremeiam a emoção
E da placidez vagando a minha verdade
E é na multidão densa da minha solidão
Que deixo o verso expor a nudez do coração.
Glória Salles
Tarde com poesia...
Que o anoitecer te encontre sorrindo...
Bora brincar de "peteca" na ilha de Paquetá??
Beijinhos
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