domingo, 9 de maio de 2010

Nada mais é como antes...



Nada mais é como antes...

Meu amor, você trouxe a primavera,
Em pleno outono em minha vida!
Transformou as cores de morte,
Em cores alegres e vivas...
E em pleno silêncio, em meus sentidos,
Fez ecoar a mais bela e doce melodia!
Transformou longas noites em dias,
Frio e solidão em calor e companhia!
E me ensinou a viver...
As minhas janelas antes fechadas e sisudas,
Hoje esbanjam sorridentes, os seus mais brancos dentes...
A minha casa antes tão soturna,
Esta despudoradamente despida, mostrando sua pele alva...
Até a minha cama, antes reduto de um corpo somente,
Agora é um leito, macio e quente,
Onde nós vivemos o amor que sonhamos,
Onde sonhamos o amor que viveremos loucamente!
Nada mais é como antes...
E nem sei mais nada sobre os antigamentes!
Você e o seu amor é o começo de tudo!
De minha nova vida,
De minhas novas estradas,
De minhas novas caminhadas,
De meu destino!
E esta chama por ti em mim ateada,
Este calor que dela emana,
Não morrerá nunca,
Mesmo que se apague a chama,
Mesmo que nossas matérias tenham sido queimadas...
Meu amor, o nosso amor é eterno...
Mesmo nascido dentro do peito dos filhos do barro,
Do pó que voltará um dia ao pó,
O nosso amor é maior...
Esta em nossas almas...
E como nada é como antes,
Nós em nosso amor alcançaremos as estrelas!
E delas, um novo destino, após...


Edvaldo Rosa
14/04/2010
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2 comentários:

Rafael Silva disse...

Bela postagem mestre!

Francisco Coimbra disse...

Oi Edvaldo, Não deixa Junho ter_minar... sem deixar novo poema. Grande abraço!