Blog de divulgação de literatura brasileira, de novos autores, com apresentação de resenhas, poemas, crônicas coordenado por Edvaldo Rosa.
domingo, 9 de maio de 2010
Nada mais é como antes...
Nada mais é como antes...
Meu amor, você trouxe a primavera,
Em pleno outono em minha vida!
Transformou as cores de morte,
Em cores alegres e vivas...
E em pleno silêncio, em meus sentidos,
Fez ecoar a mais bela e doce melodia!
Transformou longas noites em dias,
Frio e solidão em calor e companhia!
E me ensinou a viver...
As minhas janelas antes fechadas e sisudas,
Hoje esbanjam sorridentes, os seus mais brancos dentes...
A minha casa antes tão soturna,
Esta despudoradamente despida, mostrando sua pele alva...
Até a minha cama, antes reduto de um corpo somente,
Agora é um leito, macio e quente,
Onde nós vivemos o amor que sonhamos,
Onde sonhamos o amor que viveremos loucamente!
Nada mais é como antes...
E nem sei mais nada sobre os antigamentes!
Você e o seu amor é o começo de tudo!
De minha nova vida,
De minhas novas estradas,
De minhas novas caminhadas,
De meu destino!
E esta chama por ti em mim ateada,
Este calor que dela emana,
Não morrerá nunca,
Mesmo que se apague a chama,
Mesmo que nossas matérias tenham sido queimadas...
Meu amor, o nosso amor é eterno...
Mesmo nascido dentro do peito dos filhos do barro,
Do pó que voltará um dia ao pó,
O nosso amor é maior...
Esta em nossas almas...
E como nada é como antes,
Nós em nosso amor alcançaremos as estrelas!
E delas, um novo destino, após...
Edvaldo Rosa
14/04/2010
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O TEU PEDIDO: UM POEMA...
O TEU PEDIDO: UM POEMA...
Estranhei o teu pedido: Um poema!
Um poema simples, um simples poema...
Um que destaca-se a tua essência,
um que a tanto nem chega-se?
Mas olhando em teus olhos, eu pouco vi,
de tão negros, de tão misteriosos...
E o teu sorriso, pareceu-me
chama que consome a si mesma...
E cheio de perguntas sem respostas inteiras,
ainda assim, mergulhei nestas palavras soltas...
Dúvidas aparecem muito intensas:
Por que um poema?
Para que um poema?
Uma flor careceria de enxergar a si mesma,
sob o olhar de estranhas retinas,
para saber-se flor?
Vão assim estas linhas, possivelmente,
tão mais minhas do que tuas,
pois o teu estranho pedido,
por mim nem tenha sido satisfeito...
Pois o poema que tu procuras em mim,
talvez esteja mesmo,
guardado em tua alma,
ou num recanto escondido de teu peito!
Edvaldo Rosa
16/04/2010
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